• 27 de July de 2024

Freguesia de Alvarães

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Borís Komissárov

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Estação Ecológica Rio da Casca

As Unidades de Conservação são de extrema importância para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, garantindo que as gerações futuras possam desfrutar desses recursos. Além disso, as Unidades de …

As Unidades de Conservação são de extrema importância para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, garantindo que as gerações futuras possam desfrutar desses recursos. Além disso, as Unidades de Conservação são importantes ferramentas para a pesquisa científica e para a promoção do ecoturismo, gerando emprego e renda para as comunidades locais.
A Estação Ecológica Rio da Casca, com uma área que abrange os municípios de Campo Verde e Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. Criada através da Lei Estadual 6.437 de 17/05/1994, a Estação Ecológica do Rio da Casca apresenta cerca de 87% de Savana e cerca de 13% de Contato Savana-Floresta Estacional.

A Estação Ecológica Rio da Casca possui uma sobreposição de área de cerca de 7% com a APA Chapada dos Guimarães, o que demonstra a importância da integração entre as diferentes categorias de Unidades de Conservação para a proteção da nossa biodiversidade.
O uso preponderante da Estação Ecológica Rio da Casca, segunda a lei de sua criação, é para pesquisa e educação ambiental. Por outro lado, também é proibido na unidade a exploração de recursos naturais, assim como o porte de armas e outros instrumentos de caça, pesca e exploração florestal. Isso garante a preservação da fauna e flora locais, além de contribuir para a conservação de todo o seu ecossistema.

A Estação Ecológica Rio da Casca é um exemplo de como a criação de Unidades de Conservação é fundamental para a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, porem desde a sua criação em 1994 até hoje praticamente nada foi feito. Além disso, a preservação dessas áreas contribui para a promoção do ecoturismo, geração de emprego e renda para as comunidades locais e a valorização da cultura e modos de vida tradicionais das populações que habitam essas regiões.
Portanto, por força de lei, o Rio da Casca tem como reivindicar e pressionar o poder público para mais ações, garantindo assim que se cumpram seus objetivos de forma eficiente e promovendo a preservação do patrimônio natural e cultural mato-grossense. E que tudo isto venha a atender os anseios da comunidade, desta maneira ela deixaria de ser mais uma Unidade de Conservação do estado de Mato Grosso abandonada.

No entanto, apesar de sua importância para a preservação da biodiversidade, a Estação Ecológica Rio da Casca enfrenta alguns desafios. Um deles é a falta de estrutura para fiscalização e controle da unidade, incluindo a ausência de pessoal, viaturas, local para prestação de informações aos visitantes e brigadas de incêndios entre outras, e que está garantido na lei que a criou.
Além disso, dentro da Estação Ecológica Rio da Casca estão dois importantes patrimônios históricos e culturais do estado de Mato Grosso: o Chalé dos Governadores e a Usina Hidrelétrica Casca 1. No entanto, ambos se encontram em estado de abandono, o que é preocupante para a preservação da história e da cultura mato-grossense.

É importante destacar que próximo a Estação Ecológica Rio da Casca está o único santuário de elefantes da América do Sul, que é gerenciado pela organização Elefantes Brasil e outros organismo internacionais. Este Santuário ocupa uma área de 1.100 hectares e cercado por uma cadeia de serras, sendo um importante centro de preservação e recuperação de animais também de nossa fauna, encaminhados para lá pela Sema. Local é onde os elefantes se sentem elefantes, pois ali eles vivem em um ambiente natural e protegido, local escolhido pelo seu clima e relevo bem similares aos de suas origens e em total harmonia com a diversidade biológica do local.

Com uma gestão adequada, a Estação Ecológica Rio da Casca pode ser um importante centro de pesquisa e educação ambiental, além de promover o ecoturismo e gerar emprego e renda para as comunidades locais. Mas para que isso aconteça, é fundamental que sejam tomadas medidas para garantir a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais e culturais da região.
A unidade, desde a sua criação em 1994 até hoje, não teve a devida estruturação de fiscalização e controle, com pessoal, viaturas, local para prestar informações aos visitantes e brigadas de incêndios. Essa falta de infraestrutura e investimento compromete a efetividade da unidade como um todo, colocando em risco a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais presentes na Estação Ecológica e no seu entorno.

Além disso, é essencial que o patrimônio histórico e cultural presente na unidade seja preservado e restaurado, a fim de garantir a valorização da cultura e modos de vida tradicionais das populações que habitam a Estação Ecológica Rio da Casca e seu entorno, como as comunidades quilombolas da Lagoinha de Baixo, Lagoinha de Cima e da Mata Grande.
Entretanto, apesar do valor histórico e ambiental desses patrimônios, ambos se encontram em estado de abandono, assim como a própria unidade de conservação. A falta de estruturação de fiscalização e de uma efetiva unidade de controle, com pessoal, viaturas, local para prestar informações aos visitantes e brigadas de incêndios, têm contribuído para a degradação desses locais.
Diante desse cenário, é urgente a necessidade de um maior investimento na preservação da Estação Ecológica Rio da Casca e de seus patrimônios históricos e culturais. É preciso promover uma gestão eficiente e comprometida com a conservação dos recursos naturais, garantindo a manutenção da biodiversidade e de todo o seu ecossistema. Além disso, é necessário um esforço conjunto para recuperar e preservar o patrimônio histórico e cultural da região, valorizando a sua contribuição para a história do estado de Mato Grosso e desta forma, venha a ser integrada e valorizada, ao patrimônio histórico, cultural e ambiental de Chapada dos Guimarães.

Assim, é fundamental que haja uma articulação entre governo, sociedade civil e setor privado para assegurar que a Estação Ecológica Rio da Casca possa cumprir seu papel na preservação dos recursos naturais e culturais. Somente dessa forma, será possível garantir a proteção da biodiversidade, a manutenção dos seus ecossistema, bem como a promoção do ecoturismo de forma sustentável.
Ainda há tempo para mudar o rumo dessa história. A escolha está em nossas mãos.

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mascarenhas.dj@gmail.com

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